sábado, 5 de dezembro de 2009

Mundo Mágico do Poe

Talvez fosse um lugar além de Edgar Allan Poe
Ou uma forma de transmitir energia elétrica usando o próprio cabo de rede
Power over Ethernet, cada um num século
nenhum se encontrou, um não sabe do outro

mas eu os uso, para criar o meu simples
o meu simples verso, nada conservador
nada científico, nada específico
vivo apenas num mundo longe

um poema esquecido nos rascunhos!



sábado, 7 de novembro de 2009

Das mil flores roubadas
que vos trago pinto a vida,
de um modo em que
agradeço por poder vê-las
e alegrar-me com isso.
Faço do meu dia
um repleto arco-íris, uma aquarela
bagunçada, uma tela à óleo
que pintor algum em um dia
sonhará em pintá-la,
pois não entenderá a abstrata
arte que tenho em desenhar
a tristeza e o negativismo,
que vem das cadeiras sentadas
diante de vós, em sorrisos e sentimentos
pensamentos, produtivos, positivos.

um poema esqueciso nos rascunhos!

Poema

O poema que me faz bem
é aquele que não se entende
aquele que confunde e esconde a verdade
Antes me prenderia em datas,
mas agora eu vejo o texto
que vale por toda existência das palavras

Saudades

De não saber daquilo que se sente
De não sentir o que se sabe
Inserto e seguro o que vem
Sem ver o que os outros vêem
Como são suaves os sentidos dos sentimentos
Como são salgados do saber
E são, assim como vão
São presentes e em vão
A saudade suicida
Que vaga no precipício.
E quero te escrever
as mais completas páginas

de sentimentos, mesmo quando
as letras, unidas, terríveis palavras!,
me fogem a mão,

me pertubam o pensamento
e não falam a minha língua.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Queria poder ter asas
poder ser um pássaro
como não posso voar
com meus próprios pés
embarco no meu zepelim
eletrizante voador
com vista para o mar e
piscina no quintal
sem medo de subir
sem coragem de voltar

Luiza Tom

Vou te roubar,
roubar aquilo que está escondido
o que nem você sabe onde esconder

Roubar teu delírio,
num momento insano e
de traição comigo

Querer o que não se pode ter
ser sem saber o que se é
que poeta sou, quando deixo de ser...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SerMente Fictícia Vida

Saio por alguns instantes dessa sua realidade, torno-me um ser ainda a ser descoberto, nu e cru, peço-te uma veste, pois este ser descoberto precisa aquecer-se ao fogo de sua mente nua e crua, ser sem saber realmente o que ser, tais pensamentos ainda não descobertos por mim, tiro-te aquilo que revesti a alma, trago-te para dentro da minha realidade que ainda esta fora do real, enquanto escrevo, sorrio num ‘flash’ de segundo da maquina que registra tal prazer em saber que o que é realmente real é o que nos faz pensar absolutamente tudoenada do que ninguém realmente pensou, o que mente para mim é o que esta na mente de todos os seres, fazeres, teres, saberes, cantares, falares, sonhares, rires, chorares, seres, que pensam, voam, nadam, andam, flutuam, deitam, levantam e escrevam aquilo que realmente querem escrever, aquilo que todos têm medo de escrever, como o pequeno ser que esta aqui simplesmente para ser vivo, presente, falsa ilusão, que nos condenam, pequenas pessoas que não vão entender se quer, ou não quer, a primeira linha deste conflito fictício e real dos seres presentes, não entenderão do meu prazer por estar presente e ativa mente na mente que por si só mente a mim, mente a ti, mente minha que não para por um segundo, pensa e já escreve as mentiras de uma mente que mente a ti, mude de ares os seres pedem, mude o viver meu ser te pede, compreende-me pela metade, já me basta, já que a outra metade me pertence, assim compreenderás por inteiro tudo aquilo que eu não quis te dizer, mas que no fundo precisava dizer, meu ser estar presente é confuso e obscuro, como as luzes que se ascendem, quando as estrelas resolvem surgir no céu escuro, tão perfeitas e quietas a milhas da minha mente inquieta que não deixa minha mão parar de escrever, como se minha mente estivesse em minha mão e minha mão em minha cabeça coçando-a confusamente.

Um texto publicado no outro blog, mas é um dos meus favoritos, por isso está aqui...

domingo, 20 de setembro de 2009

"O nada não ilumina, não inspira, não aflige..."

É um bem inexplicável ter nos braços, sentir o laço que une inflamável, daquilo que não se pode mais ter, daquele que foge da realidade, um sonho.
Estar preso a algo vivido, não poder ter o presente recebido; o presente é inquieto e cruel para quem já teve a oportunidade de permanecer presente ou ausente, dependendo do olho que vê, na vida de tantos outros.
Falta o que muitos chamam de "arriscar", mas sobra o que pouco têm: "consciência" de um futuro seguro, ter na mente que viver está muito além de respirar e pular no surpreendente abismo que não se conhece; saber que deitar e fechar os olhos e ainda ver o que ninguém viu é um prazer tão grande quanto qualquer outro.
Fazer do sonho realidade é ainda um sonho que não se sabe interpretar; falar sobre a vida é nem ao menos entendê-la.

(era para ser um dissertação com base no poema "Quase" de Luís Fernando Veríssimo, mas ficou poética, por motivos externos... Como primeiro texto aqui, já mostrando o que de fato quero, poesia meus caros, poesia!)