Das mil flores roubadasque vos trago pinto a vida,de um modo em queagradeço por poder vê-lase alegrar-me com isso.Faço do meu diaum repleto arco-íris, uma aquarelabagunçada, uma tela à óleoque pintor algum em um diasonhará em pintá-la,pois não entenderá a abstrataarte que tenho em desenhara tristeza e o negativismo,que vem das cadeiras sentadasdiante de vós, em sorrisos e sentimentospensamentos, produtivos, positivos.um poema esqueciso nos rascunhos!
O poema que me faz bemé aquele que não se entendeaquele que confunde e esconde a verdadeAntes me prenderia em datas,mas agora eu vejo o textoque vale por toda existência das palavras
De não saber daquilo que se sente
De não sentir o que se sabe
Inserto e seguro o que vem
Sem ver o que os outros vêem
Como são suaves os sentidos dos sentimentos
Como são salgados do saber
E são, assim como vão
São presentes e em vão
A saudade suicida
Que vaga no precipício.
E quero te escrever
as mais completas páginas
de sentimentos, mesmo quando
as letras, unidas, terríveis palavras!,
me fogem a mão,
me pertubam o pensamento
e não falam a minha língua.