sábado, 7 de novembro de 2009

Das mil flores roubadas
que vos trago pinto a vida,
de um modo em que
agradeço por poder vê-las
e alegrar-me com isso.
Faço do meu dia
um repleto arco-íris, uma aquarela
bagunçada, uma tela à óleo
que pintor algum em um dia
sonhará em pintá-la,
pois não entenderá a abstrata
arte que tenho em desenhar
a tristeza e o negativismo,
que vem das cadeiras sentadas
diante de vós, em sorrisos e sentimentos
pensamentos, produtivos, positivos.

um poema esqueciso nos rascunhos!

Poema

O poema que me faz bem
é aquele que não se entende
aquele que confunde e esconde a verdade
Antes me prenderia em datas,
mas agora eu vejo o texto
que vale por toda existência das palavras

Saudades

De não saber daquilo que se sente
De não sentir o que se sabe
Inserto e seguro o que vem
Sem ver o que os outros vêem
Como são suaves os sentidos dos sentimentos
Como são salgados do saber
E são, assim como vão
São presentes e em vão
A saudade suicida
Que vaga no precipício.
E quero te escrever
as mais completas páginas

de sentimentos, mesmo quando
as letras, unidas, terríveis palavras!,
me fogem a mão,

me pertubam o pensamento
e não falam a minha língua.